Como esterilizar artigos odontológicos?

Não é nenhuma novidade que o combate às infecções dentro dos consultórios odontológicos é de extrema importância e tem sido bastante discutido e pesquisado entre profissionais da saúde oral e imunologistas. Alguns microrganismos são capazes de sobreviver em condições extremas de escassez de nutrientes, o que dificulta o seu extermínio. Há a necessidade de desenvolver, cada vez mais, a biossegurança dentro de ambientes de saúde, principalmente, nos consultórios odontológicos, com a finalidade de evitar contaminações diretas e cruzadas, entre pacientes e profissionais. Como já vimos nos posts anteriores do Blog, na assistência odontológica é comum o contato do profissional com pacientes portadores de algumas infecções que podem oferecer riscos, como a hepatite e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Pode haver, também, a transmissão de doenças do profissional para o paciente. Torna-se importante discutir e intensificar pesquisas direcionadas a biossegurança e uso de Equipamentos de Proteção Individual, como luvas, touca, máscara e jaleco, bem como a eficaz limpeza e esterilização de materiais utilizados por profissionais da odontologia e sua equipe de saúde bucal. As principais esterilizações dental são feitas, na atualidade, com a autoclave e estufa em um tempo predeterminado.

Nesse post vamos tratar de todo o processo relacionado a esterilização com autoclaves, seguindo todas as normas técnicas. Espero que esclareça e ajudem a todos!

As autoclaves são equipamentos que utilizam vapor saturado para realizar o processo de esterilização. É o método de esterilização mais conhecido, mais utilizado e o mais eficaz. A autoclave apresenta grande eficácia na esterilização de materiais, mas exige que seu manuseio seja feito por pessoa habilitada, com conhecimento básico dos princípios de seu funcionamento.

Na escolha do equipamento a ser adquirido deve-se levar em consideração o volume, tamanho, tipo e fluxos de artigos a serem utilizados. Em temperaturas entre 121ºC e 132ºC, o vapor sob pressão é capaz de destruir todas as formas microbianas através de termo coagulação de proteínas. O efeito letal é obtido pela condensação que acarreta liberação de calor latente, precipitação e umidade, penetração em materiais porosos, aquecimento rápido e coagulação de proteínas.

São indicações e uso para esterilização, todos os artigos críticos (agulhas, lâminas de bisturi, sondas periodontais e materiais cirúrgicos) e os semicríticos (condensadores de amálgama, espátulas) termosresistentes, este é o método de menor toxicidade, mais seguro e eficaz.

OBS: O instrumental odontológico aceita bem a autoclavagem, com exceção dos instrumentos de aço carbono, que podem sofrer corrosão ou oxidação.

Agora vamos falar um pouco do preparo do material a ser esterilizado, lembrando que todo artigo deve ser considerado como contaminado, sem levar em consideração o grau de sujidade. Antes da esterilização, os artigos devem passar pelos seguintes processos:

a) Descontaminação: imersão completa dos artigos em hipoclorito de sódio a 0,5 a 1% ou glutaraldeido a 2%;

b) Limpeza: fricção mecânica, lavadoras ultrassônicas;

c) Enxágue: água potável e corrente

d) Secagem: secadora de ar quente/frio, papel toalha ou toalha de cor branca estéril.

OBS.: Durante todo o processo a pessoa que manipular os artigos deverá usar EPI.

É importante também saber qual o invólucros ideal para a esterilização depois que o material estiver completamente descontaminado, limpo e seco. Os instrumentos devem ser acondicionado por unidade e em pacotes envolvidos por um dos seguintes materiais:

a) Papel Kraft com pH 5-8;

b) Tecido de algodão duplo cru;

c) Papel grau cirúrgico;

d) Filme Poliamida entre 50 a 100 micra de espessura;

OBS: Não se deve ocupar toda a capacidade da câmara de esterilização nas autoclaves automáticas. Caso a carga esteja em excesso, o ciclo não se completa abortando a esterilização. Os pacotes devem ser colocados de forma a permitir a penetração e a circulação do vapor e a saída do ar. A ocupação da câmara deve ser de aproximadamente 80%.

Após seguirmos os procedimentos anteriores, não podemos deixar de observar o tempo e a temperatura de esterilização. Esse processo através do vapor saturado sob pressão é obtido observando-se as seguintes condições:

a) Exposição por 30 minutos em temperatura de 121ºC em autoclave convencional (com uma atmosfera de pressão).

b) Exposição por 15 minutos a uma temperatura de 132ºC em autoclaves convencionais (com uma atmosfera de pressão).

c) Exposição por 4 minutos a uma temperatura de 132ºC em autoclave de alto vácuo

OBS: O tempo só deverá ser marcado quando o calor da câmara de esterilização atingir a temperatura desejada.

Por fim, após a esterilização devemos tomar alguns cuidados para averiguar sua eficiência, como:

a) Observar à completa despressurização da autoclave;

b) Observar se todos os manômetros indicam o término da operação;

c) Retirar o material, fechado e lacrado com fita crepe para autoclave, e datá-lo;

d) Verificar se há umidade nos pacotes, ela indica defeito da autoclave ou inobservância, pelo operador do tempo de secagem. Neste caso a esterilização deverá ser refeita;

e) Olhar se o risco preto da fita para autoclave está bem definido, caso negativo repetir o processo da esterilização.

De acordo com o sistema de vigilância sanitária, o instrumental esterilizado deve ser guardado em armário fechado, com prateleiras e exclusivos para esta finalidade. Deverão ser de fácil limpeza (fórmica/semanal), em local seco, arejado, livre de odores e umidade (jamais embaixo da pia com conexão de água e/ou esgoto). Local de acesso exclusivo da equipe de saúde bucal.
Além disso devem ser anotadas nos pacotes ou caixas metálicas a data de esterilização e a data limite de validade, de sete dias. Utilizar pacotes ou caixas metálicas pequenas, individuais.

É importante também lembrar que as autoclaves precisam de uma monitoração, ou seja, registro de dados relacionados ao funcionamento da autoclave (temperatura, tempo e material a ser esterilizado). É a validade do processo. Para isso usam-se testes biológicos e reagentes químicos.

bio3sterilisedequip-648x430

Mantenimiento de turbinas dentales y contra-ángulos

Rotor turbina dental inservible por influencias químicas y no hacer caso de las instrucciones de uso y mantenimiento . Coste de sustituicion de las partes dañadas mas de 300,00€uro

Tosi® Alta Velocidad E-Generator Pieza de Mano TX414-C Aerosol de Agua Interior Set
Mantenimiento de instrumentos dentales rotatorios, turbinas dentales , contra-ángulos  dentales ,piezas de mano (pdf descarga)

“No dañar la película protectora del aceite ” (el uso de desinfectante rompe la película protectora de lubricacion)

La lubricación disminuye el coeficiente de rozamiento, por ende la temperatura. Además de lubricar, el aceite spray limpia y remueve las partículas acumuladas. .

Un buen mantenimiento y una correcta lubricación son fundamentales para el buen funcionamiento y una larga vida útil de turbinas y contra-ángulos.

Si no dispone de un aparato especifico para realizar la limpieza y el mantenimiento de su instrumental, siga éstos consejos:

Realice el mantenimiento de sus instrumentos regularmente, al menos 2 veces al día, antes de cada esterilización y después de un período prolongado en desuso del instrumento (p. ej. vacaciones).

Primero lave el instrumento bajo un chorro de agua fría o tibia, si es necesario con un cepillo de cerdas blandas.

NO  sumerja el instrumental en líquidos desinfectantes, éstos corroen las partes mecánicas de los instrumentos.

NO  utilice toallitas desinfectantes para limpiar los instrumentos. Su vapor corroe los rodamientos.

NO  utilice productos químico agresivos o abrasivos, ya que deterioran el aspecto de sus instrumentos.

Una vez que haya limpiado el instrumento exteriormente, proceda a su lubricación.

Utilice para cada instrumento su adaptador adecuado; solo así puede lubricarlo correctamente.

Emplee únicamente aceites en aerosol de buena calidad, preferentemente aceites sintéticos, éstos ofrecen grandes ventajas técnicas y ayudan a alargar la vida útil de sus instrumentos.

Introduzca el adaptador debidamente y aplique el aerosol durante 2 – 3 segundos y hasta que salga el aceite totalmente limpio de la cabeza del instrumento.

Si puede separar la cabeza del mango de su contra-ángulo, engrase las dos partes por separado con su correspondiente adaptador.

Esterilice el instrumento en autoclave clase B. No utilice ciclos de calor para el secado de instrumentos rotatorios.

Le recomendamos esterilizar todo el instrumental rotatorio después de cada uso para prevenir posibles contagios cruzados.

Guarde sus instrumentos sólo si están totalmente secos.

No olvide el mantenimiento de las pinzas, que necesitan una especial atención para su larga vida útil. El mismo aceite en aerosol podrá ser utilizado para su lubricación.

Aplique el aceite una vez al día con la boquilla especial para pinzas sujetafresas para expulsar los residuos que puedan haberse acumulado.

Fuente: http://www.dentaldeal.es

Esterilizador la pieza de mano dontologico es asegurar su futuro

Uno de los mayores expertos internacionales en seguridad del paciente y control de infecciones asegura convincentemente que no esterilizar la pieza de mano es una conducta de alto riesgo para la salud de nuestros pacientes y para nuestra carrera profesional.

Esterilizar la pieza de mano
Las autoridades sanitarias, las instituciones académicas y muchos dentistas han pasado por alto durante años algo inaudito: que la pieza de mano no se lavase antes de introducirse en la boca del siguiente paciente.

Lo cierto es que todo paciente debe ser atendido con instrumental estéril, ya que los instrumentos dentales contaminados exponen a los pacientes a peligrosos patógenos.

En las tres últimas décadas, se descubrió saliva y sangre en los mecanismos internos de las piezas de mano de alta y baja velocidad y se propuso un nuevo estándar industrial para fabricar estos instrumentos dentales con materiales que permiten su esterilización mediante vapor a presión.

Sin embargo, en muchos países los dentistas no cumplen con la esterilización obligatoria de la pieza de mano, algo necesario para el ejercicio una odontología segura.

Aunque las autoridades gubernamentales de salud publican y actualizan normas para la prevención y el control de las enfermedades bucales, no vigilan el cumplimiento de la normativa y permiten la comercialización de piezas de mano no esterilizables.

Pocas facultades de odontología instruyen a sus alumnos sobre la selección, compra y uso de piezas de mano esterilizables, los procedimientos de esterilización y mantenimiento. La mayoría no obligan a esterilizar la pieza de mano entre pacientes, aun cuando casi todas tienen centros de esterilización equipados con vapor a presión.

En ausencia de una política para la seguridad de los pacientes en las clínicas de enseñanza, los estudiantes de odontología continuarán adquiriendo los instrumentos más económicos, aún cuando no puedan ser esterilizados.

La razón para no esterilizar la pieza de mano es de índole tecnológica. Las piezas de mano de alta velocidad, impulsadas por aire y refrigeradas con agua, salieron a la venta a mediados del siglo pasado y durante cuarenta años su tecnología y materiales cambiaron poco. Muchos dentistas aprendimos a trabajar con versiones primitivas de estos instrumentos y nunca pensamos en esterilizarlas, pues sus componentes no resistían al calor. Además, no era común tener autoclaves en los consultorios dentales.

Momento de actuar
Las agrupaciones gremiales deben jugar un importante papel para incrementar el cumplimiento de la esterilización de las piezas de mano.

Los fabricantes y sus distribuidores deben vender únicamente piezas de mano que puedan ser esterilizadas. Igualmente importante es que ofrezcan los lubricantes, refacciones y el plan de mantenimiento que requieren.

Las piezas de mano dentales no pueden ser desinfectadas porque los desinfectantes son corrosivos y las destruyen. Además, la geometría interna, los empaques y el lubricante son barreras para la penetración de cualquier desinfectante.

El impacto económico de ofrecer atención segura a sus pacientes es también motivo de inquietud para el dentista. Una preocupación similar existe en los servicios de endoscopía, ya que los endoscopios no se pueden esterilizar por calor y cuestan alrededor de $20,000 USD cada uno. La tecnología de baja temperatura para esterilizar endoscopios por plasma ionizante cuesta más de $100 USD por cada ciclo de esterilización, y el otro método, el ciclo de gas de óxido de etileno, dura varias horas. Un hospital público en America Latina puede atender a 30 pacientes con media docena de endoscopios en ocho horas. La demanda del servicio presiona al personal para lavar y desinfectar cada instrumento lo más rápido posible. No es sorprendente que en los procedimientos de endoscopía se documente el mayor número de infecciones transmitidas de un paciente a otro por instrumental contaminado.

Muchos dentistas erroneamente argumentan que “no pasa nada” por no apegarse a las recomendaciones del control de infecciones. Pero, los análisis genómicos han documentado casos de pacientes afectados por la transmisión de hepatitis viral en clínicas dentales.

El paciente espera y merece ser atendido con instrumental estéril debidamente procesado: jamás nos otorgaría su consentimiento para ser atendido a sabiendas de que un instrumento contiene sangre y saliva de otros pacientes.

Autoclaves grandes para su Central de Esterilización Odontologico

Tuttnauer fabrica una gran variedad de esterilizador autoclave de vapor que cubren las necesidades de esterilización del hospital. Tuttnauer ofrece tres líneas de autoclave que varían en tamaño y aplicación: La línea horizontal, la línea T-Max y la líneaHS. Además, nos ajustamos a a sus necesidades especiales mediante el diseño de soluciones a medida y tamaños de cámara no convencionales. Cada autoclave está disponible con puerta simple o doble.

Getidy® JQA-18 Dental Autoclave Esterilizador Clase B 18 Litros

La línea de autoclaves Tuttnauer de asistencia sanitaria está diseñada para centrales de esterilización, salas de operaciones del hospital,  centros de cirugía ambulatoria, escuelas de odontología y otros entornos clínicos.

Los autoclaves de vapor horizontales proporcionan una variedad de ciclos de esterilización para los instrumentos quirúrgicos de esterilización, utensilios, vestimenta, productos no envueltos o envueltos y otros suministros sanitarios.

Todos los esterilizadores autoclave están equipados con componentes fiables, maximizando el tiempo de funcionamiento a la vez que proporcionan un muy bajo coste total de propiedad.

Los autoclaves continúan siendo la primera línea de defensa contra la infección y Tuttnauer se toma en serio esta responsabilidad.

El equipo dental Tuttnauer estará encantado de ayudarle a seleccionar el modelo adecuado.

Desinfección y esterilización dentales en el gabinete

Desinfección y esterilización

En la entrada anterior sobre “el miedo al dentista“, hablamos del miedo a lainfección en el gabinete dental como posible causa de fobia al dentista.

Ya comentamos que los protocolos de desinfección y esterilización en las clínicas dentales vienen determinados en el marco legal, por el Real Decreto 1591/2009. En esta entrada os vamos a explicar con detalle cómo se llevan a cabo estos procedimientos entre paciente y paciente y al final de la jornada, así como los posteriores controles y monitorizaciones de la desinfección y esterilización en la clínica dental.

Spray desinfectante para superficies

En primer lugar, es necesario conocer la definiciones de cada término implicado.

  • Limpieza: Es la eliminación de material orgánico y suciedad. No destruye microorganismos, pero elimina gran parte de ellos. Se realiza con agua y jabón.
  • Desinfección: Uso de procedimientos físicos o químicos para la destrucción de microorganismos. Elimina los microorganismos pero nolas esporas de los hongos.
  • Esterilización: Uso de procedimientos físicos o químicos que destruye a los microorganismos y esporas.

Antes de cada jornada, toda la clínica dental se somete a una limpiezageneral de suelos y superficies.

Los guantes de latex son una barrera primaria contra la infección cruzada.

Entre paciente y paciente, entran en juego los instrumentos y diferentes materiales que se utilizan para realizar los tratamientos dentales. El material fungible es aquel se sólo tiene un único uso. Aquel que se utiliza en un único paciente y luego es desechado. Estos son los guantes de latex, los baberos, las gasas y algodones, los aspiradores, vasos, etc. El resto de materiales no fungibles y el instrumental dental deberá de pasar por un proceso de desinfección, esterilización o ambos, antes de su uso en otro paciente. Dependiendo del uso que se den a dichos instrumentos, se procederá a asegurar un nivel de descontaminación proporcional al grado de contacto que haya tenido con el paciente. Así pues, los instrumentos dentales se clasifican de la siguiente manera:

Forceps: Instrumento que se utiliza para las extracciones dentarias.

  • INSTRUMENTOS CRÍTICOS: Son aquellos instrumentos que penetran los tejidos entrando en contacto con la sangre del paciente. Algunos de estos instrumentos serían los forceps que usamos para extraer los dientes, las limas que usamos para realizar las endodoncias o tratamientos de conductos, las fresas que usamos para realizar las obturaciones o empastes en los dientes, las curetas que se usan para la limpieza periodontal de las encías, etc. Estos instrumentos deberán seresterilizados antes de su uso en un nuevo paciente.

Instrumental semicrítico que sólo requiere de desinfección.

  • INSTRUMENTOS SEMICRÍTICOS: Son aquellos instrumentos que entran en contacto con las mucosas de la boca pero sin penetrar en los tejidos ni tener contacto con la sangre del paciente. Algunos de estos instrumentos son los espejos que se utilizan en las revisiones, las espátulas con las que se manipulan las resinas compuestas de los empastes (obturaciones), las pinzas dentadas con las que se sujetan algodones por ejemplo, etc. Cualquiera de estos instrumentos se puede convertir en crítico cuando entran en contacto con la sangre del paciente. Estos instrumentos requerirán de ser desinfectados únicamente.

La lámpara del sillón dental es un elemento no crítico que requiere de desinfección de superficie.

  • INSTRUMENTOS NO CRÍTICOS: Son los que no entran en contacto con la mucosa de la boca. Se trataría de las superficies del gabinete dental, diversos materiales, las lámparas del sillón dental así como las lámparas de polimerización con las que endurecen los empastes de resina, etc. En estos casos solamente se necesita la limpieza de la superficie.

Es una clasificación general, que requiere de especial atención por parte de todo el equipo de trabajo para realizar el procedimiento correspondiente a cada instrumento. Las auxiliares de enfermería que trabajen en el gabinete dental serán las responsables de llevar a cabo las tareas de desinfección y esterilización, proporcionando instrumental estéril y desinfectado para el tratamiento de cada paciente. Pasemos a describir los procesos de desinfección y esterilización.

Desinfección

Tras su uso en el paciente, se procede a sumergir el instrumental implicado en una cuba con solución desinfectante durante 20 minutos. La solución más empleada en los gabinetes dentales, es el Glutaraldehído al 2%, aunque también se puede usar hipoclorito de sodio diluido (lejía diluida). Tras esa primera desinfección, el instrumental será debidamente repasado por la auxiliar dental, la cual tras protegerse las manos con guantes domésticos de goma y mediante un cepillo, agua y jabón removerá posibles restos orgánicos que pudieran quedar adheridos al instrumento. Posteriormente, se procede a colocar el instrumental en una rejilla adaptada a la cuba de ultrasonidos donde se someterá al instrumental a un ciclo de desinfección mecánica.

Las bolsas que se usan para esterilizar el instrumental crítico.

Tras esta desinfección se procederá a secar y almacenar el instrumental que no requiera de esterilización. Por otro lado, el material que sí va a ser esterilizado, se secará y se introducirá en bolsas de esterilización.

Esterilización

El instrumental embolsado, será introducido en el autoclave. Este aparato somete al instrumental a ciclos de calor y presión dejándolo estéril hasta su próximo uso. Si el autoclave funciona perfectamente, ningún microorganismo resistirá a temperaturas de hasta 120ºC con alta presión.

Autoclave para la esterilización del instrumental crítico.

Y podremos preguntarnos, ¿cómo sabemos que el autoclave funciona bien y no está dejando bacterias en los instrumentos?

Pues bien, para saber si nuestro autoclave funciona correctamente, tenemos que monotorizar su funcionamiento mediante varias técnicas. La técnica principal que nos indica si han quedado bacterias o no, es la monotorización biológica en la que además del instrumental, se introduce un tubo con esporasde unos hongos altamente resistentes (Bacillus stearothermophilus y Bacillus subtilis). Estos hongos son tan resistentes, que se sabe que si ellos no sobreviven al ciclo de autoclave, todos los demás microorganismos tampoco lo harán. Posteriormente, ese tubo se introduce en una incubadora donde se alcanzará una temperatura óptima para el crecimiento del hongo. Si el autoclave funciona correctamente, es de esperar que las esporas hayan sido eliminadas tras el paso por el autoclave, y por lo tanto, los hongos no podrán crecer en la incubadora.

Tras su uso en el paciente, el instrumental se transporta desde el gabinete dental hasta el area de esterilización en bandejas protegidas. Aunque el instrumental no toca las superficies del gabinete, entre paciente y paciente, se procede a una desinfección de todas las superficies. Estas son el sillón dental, la lámpara del sillón, la encimera, mangueras de aspiración y sistemas de evacuación, asas de los cajones, equipo dentales de radiología y demás areas de trabajo implicadas. La escupidera, aunque no entra en contacto directo con el paciente, sufre una desinfección más avanzada entre paciente y paciente por ser una superficie crítica al entrar en contacto con líquidos contaminados. Esta se somete a una desinfección mediante hipoclorito de sodio al 5,25% diluido en agua a partes iguales.

Igualmente, al final de cada jornada, el gabinete dental se somete a una desinfección más completa en la que todas las superficies son aclaradas con la misma solución de hipoclorito de sodio diluido (lejía diluida). Además los aspiradores o sistemas de evacuación se dejan aspirando una solución desinfectante-detergente específica.

Los cajones donde se almacena el instrumental esterilizado.

Por último cabe mencionar, la importancia del almacenamiento del instrumental embolsado, pues dicho embolsado tiene una caducidad. Dicha caducidad, aunque no se ha establecido científicamente y ha generado polémica, se conoce que en gran medida dependerá del tiempo que entre en contacto con el ambiente exterior. El instrumental embolsado debe ser introducido en los cajones de una manera específica y organizada. Se debe de diferenciar entre aquel instrumental que tiene un uso regular en la consulta, y aquel que se utiliza de vez en cuando. El instrumental que tenga un uso regular será organizado en los mismos cajones, que se supone que serán abiertos y cerrados varias veces a lo largo una jornada laboral. Aquel instrumental de uso inusual se introducirá en cajones que se abran no regularmente. De esta manera se consigue mantener el instrumento embolsado y estéril durante más tiempo. Aún así, es altamente conveniente que se realice un repaso de los cajones y el instrumental embolsado periódicamente. Cada clínica de manera interna, es la que debe de establecer sus propios controles de calidad en lo referente al almacenamiento del instrumental.

Cabe resaltar, y coincidiendo con el Día Mundial de la Higiene de Manos, que tanto doctores como auxiliares se limpian las manos con agua y jabón, antes y después de atender a cada paciente. Es conocida, dicha práctica, como una medida para evitar los contagios de enfermedades infecciosas diversas entre pacientes y profesionales del sector sanitario.

Y este ha sido un sencillo repaso sobre los procedimientos de desinfección y esterilización que rigen en nuestro día a día. Procedimientos que no persiguen otro objetivo más que el de evitar las infecciones cruzadas entre paciente y paciente, y entre profesional y paciente. Si tienes alguna duda sobre lo expuesto, deja un comentario e intentaremos resolverla.